quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Abasteça o carro com garrafas PET e sacolas plásticas!


Segundo dados publicados pela Revista Exame, o IBGE divulgou na última PNSB - Pesquisa Nacional de Saneamento Básico - os valores referentes a quantdide de municípios que despejam resíduos sólidos em ambientes a céu aberto, também conhecido como lixões. Os dados revelam que aproximadamente 50,8% dos municípios efetuam tal atividade. Vale ressaltar que em 1989 esse valor era de 88,2%.


Dessa forma, que tal, ao invés de jogar no lixo as garrafas PET e sacolas plásticas que consome, utilizá-las como matéria-prima para a locomoção do seu carro? A idéia foi do japonês Akinori Ito, que não perdeu tempo para colocá-la em prática. Com a ajuda da empresa onde trabalha, a Blest, o asiático inventou uma máquina que transforma plástico em gasolina, diesel e, até mesmo, querosene.

Como? Pura química. Os objetos plásticos devem ser colocados, limpos, dentro da máquina, que aquece os artigos até eles se dissolverem e, posteriormente, virarem gás. Em seguida, esse gás é encaminhado para um “apêndice” da máquina, que possui água, e é do encontro desses dois materiais que se forma um óleo refinado, capaz de ser usado como combustível veicular. 

Segundo Akinori, durante o processo, a máquina não queima o plástico – o que poderia resultar na emissão de um bocado de poluentes nocivos ao meio ambiente e à saúde dos seres vivos – e, sim, o converte a um novo estado físico, utilizando, apenas, calor e eletricidade.

Por enquanto, o aparelho que, com 1 kg de plástico é capaz de produzir um litro de combustível , está sendo utilizado para apresentações em escolas e eventos ambientais, com a intenção de alertar as pessoas sobre o potencial do lixo que costumamos descartar sem muita cerimônia. Mas a comercialização em grande escala está nos planos da Blest.

Vale lembrar, no entanto, que a invenção japonesa não é perfeita: afinal, a máquina pode resolver o problema do lixo plástico, mas não o da poluição causada pela queima de combustível fóssil. Ainda assim, você acha que a inovação é válida?

Fontes: 
http://exame.abril.com.br/economia/meio-ambiente-e-energia/noticias/ibge-metade-cidades-utiliza-lixoes-ceu-aberto-589513

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