quinta-feira, 31 de maio de 2012

III SIAUT – SIMPÓSIO AMBIENTAL DA UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ


Nos dias 28 a 30 de Maio aconteceu o III SIAUT – Simpósio Ambiental Da Universidade Tecnológica Federal Do Paraná nesses dias foram ministradas palestras, minicursos, mesa redonda e apresentação de trabalhos técnico-científicos abordando o tema, Fontes Renováveis De Energia.
O evento ofertou palestras como "Motivos para Promover a Hidroeletricidade", "Os desafios do biogás na matriz energética brasileira", "O mercado de trabalho para o Engenheiro Ambiental" e minicursos como “Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS): Conceitos, Legislação e Etapas para Elaboração”, “Fundamentos para o Manejo da Fauna Silvestre em Ambientes em Ambientes Alterados”, “Introdução ao Licenciamento Ambiental”, “Perícia Ambiental” visando futuros projetos, novos os campos para trabalhos científicos, integrar e despertar o interesse dos acadêmicos à realidade da sociedade que os cercam.
A comissão organizadora do III SIAUT agradece aos 140 alunos participantes e a todos os palestrantes e ministrantes de minicursos que compareceram ao evento, chegando a cerca de 80% do numero total dos inscritos. Como estamos passando por um momento delicado em nossa universidade e que não havia possibilidade de ser remanejado para outra data, agradecemos a todos os alunos e professores que se deslocaram de suas casas e vieram prestigiar o evento.

Atenciosamente Centro Acadêmico de Engenharia Ambiental.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

HORÁRIOS MINICURSOS


Minicurso
Sala
28/05/2012
29/05/2012
“Hidrometria: Medições de Vazão” Ministrante: Msc. Luiz Henrique Maldonado (ITAIPU BINACIONAL).
F004
13:30 – 17:30
19:00 – 23:00
“Conceitos Básicos e Manipulação de Imagens de Satélite para A Elaboração de Produtos Cartográficos em Ambienta SIG no Software Global Mapper”  Ministrantes: Carlos Henrique da Graça (Mestrando em Análise Ambiental – PGE-UEM)
E006
13:30 – 17:30
19:00 – 23:00
“Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos(PGRS): Conceitos, Legislação e Etapas para Elaboração” Ministrantes: Dra. Cristiane Kreutz e Vitor P. Zucchi (Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Câmpus Campo Mourão).
D107
19:00 – 23:00
13:30 – 17:30
“Biomarcadores e sua Aplicação na Avaliação da Exposição de Peixes a Poluição Ambiental: Bioensaio e Exposição Ambiental”.
Ministrantes: Dra. Ines da Silva Rabitto (Universidade Federal  do Paraná).
C101
19:00 – 23:00
13:30 – 17:30
“Fundamentos para o Manejo da Fauna Silvestre em Ambientes em Ambientes Alterados”. Ministrantes: Huilquer Francisco Vogel (Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná)
C102
19:00 – 23:00
13:30 – 17:30
“Monitoramento da Qualidade da Água Utilizando Sonda Multiparamétrica” Ministrantes: Msc. Cristiano A. Leonardo (Clean Brazil)
C104
19:00 – 23:00
13:30 – 17:30
 “Introdução ao Licenciamento Ambiental” Ministrantes: Representante IAP - Paraná
D106
13:30 – 17:30
19:00 – 23:00
“Perícia Ambiental” Ministrantes: Dra. Flávia Vieira da Silva Medeiros (UTFPR – Câmpus Campo Mourão)
D108
13:30 – 17:30
19:00 – 23:00

Vagas chefes de Unidade de Conservação

A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS) do Amazonas, por meio do Centro Estadual de Unidades de Conservação, abriu processo seletivo para a contratação de profissionais que deverão atuar como Chefes de Unidades de Conservação na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Mamirauá, RDS Amanã e RDS Rio Madeira, no Amazonas. As inscrições vão até o dia 1º de junho.
Para o cargo de Chefe de Unidade de Conservação RDS Mamirauá o profissional deve possuir   formação de nível superior e disponibilidade para residir no interior por tempo indeterminado. Para as vagas em Anamã no Madeira, são exigidos formação mínima de nível ensino médio, além de disponibilidade para residir no interior. Segundo o edital, os candidatos serão selecionados por um processo competitivo baseado no mérito e experiência relatados.
Os candidatos serão selecionados por um processo competitivo baseado no mérito e experiência relatados.



quinta-feira, 24 de maio de 2012

Vagas ociosas dos Mini - cursos do III Siaut

Devido a disponibilidade no número de vagas e inscritos para os mini-cursos do III SIAUT. Informamos que os alunos poderão se inscrever em outro mini-curso, totalizando dois mini-cursos por inscrito.


1º) O que devo fazer para me inscrever em um segundo mini-curso?
O estudante deve estar inscrito em pelo menos um mini-curso do evento. 


2º) Como será o preenchimento das vagas?
O preenchimento se dará por ordem de chegada e disponibilidade de vagas.


3º) Qual será os horários desses mini-cursos?
Os mini-cursos que tenham o menor numero de inscritos poderá acontecer em um contra turno, para evitar que os mesmos aconteçam no mesmo horário.


Procedimento de inscrição: Procurar na secretaria de apoio do câmpus a ficha de inscrição matricular-se, obedecendo a quantidade de vagas ofertadas em cada mini-curso.

Como fica o semestre?


Afim de esclarecer aos estudantes sobre um possível congelamento do semestre, o CAEA vem trazer algumas informações sobre o assunto. 

Um ofício está sendo encaminhado para o Conselho Universitário (COUNI) pedindo para que haja um congelamento obrigatório das aulas. Apesar de alguns alunos confundirem o termo e acreditarem que, com essa paralisação, todas as atividades anteriores à greve não terão validade, isso não pode acontecer, apenas o calendário poderá ser suspenso, não o semestre cancelado. Para o vice-presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE-CT), Cristhian Mensch, esta é uma forma de proteger os alunos e ganhar mais força para o movimento. “Apesar de já terem aprovado a sua própria greve, os estudantes não tem respaldo legal para faltar aulas. Suspender o calendário evita o deslocamento do aluno para assistir uma ou outra aula. O DCE acredita que os motivos que causaram a greve são mais prejudiciais aos estudantes do que essa paralisação do semestre”, explica.
Para que o pedido seja concretizado, o COUNI precisa fazer uma reunião e decidir pela aprovação ou não da medida. O encontro, que estava marcado para o final de junho, poderá ser adiantado e terá a presença de funcionários antigos da instituição. A professora do departamento de matemática e uma das coordenadoras do comando de greve da UTFPR, Silvana Rocha, explica que o movimento é bem forte em Curitiba, mas os professores dos campus do interior do estado ainda estão na fase de assembleias para discutir a greve. Para tentar aprovar a suspensão do calendário e adquirir maioridade no Conselho, o presidente da Sindutf-PR, Ivo Queiróz, visitará os outros campus da Universidade durante esta semana.
Um dos conselheiros do COUNI e diretor geral do Campus Curitiba (Centro), Marcos Schiefler Filho, acredita na força do movimento, mas acha difícil a aprovação da suspensão das atividades. “O que eu posso falar, com a minha experiência de 20 anos como professor desta casa, é que nunca houve suspensão do calendário. A UTFPR sempre trabalhou para repor aulas nas férias e nos contraturnos. Ainda não posso dar uma posição oficial de como o campus Curitiba vai lidar com a situação, temos que esperar a proposta do congelamento ser encaminhada para o Conselho Universitário”, afirma o diretor.




Fonte: (www.jornalcomunicacao.ufpr.br)

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Professora da UTFPR-CM publica capítulo de livro sobre tratamento de água

Recentemente a professora Flávia Vieira da Silva Medeiros, da Coordenação de Engenharia Ambiental do Câmpus Campo Mourão, publicou um capítulo sobre tratamento de água no livro Ecological Water Quality - Water Treatmentand Reuse (ISBN:978-953-51-0508-4). O livro foi publicado pela editora InTech e está disponível no link http://www.intechopen.com/
O capítulo intitulado  “Avaliação da remoção de cloro, trihalometanos e matéria orgânica natural de água de abastecimento utilizando membranas de microfiltração e carvão ativado em sistema gravitacional", foi escrito pela professora Flávia em parceria com outros seis autores. O trabalho apresenta um sistema inovador de melhoria da água destinada ao consumo humano, utilizando membranas de microfiltração e carvão ativado.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Comunicado a respeito do SIAUT


Viemos por meio deste, informar aos alunos do curso de Engenharia Ambiental que o III SIAUT (Simpósio Ambiental da Universidade Tecnológica Federal do Paraná) ocorrerá mesmo com a universidade em estado de greve.
O Simpósio de Ambiental obteve o financiamento pela Fundação Araucária que fornece sua ajuda para realização do mesmo com datas pré-estabelecidas. Esta tem por objetivo amparar a formação de recursos humanos do Estado do Paraná. Seus recursos financeiros têm origem no Fundo Paraná, que destina 2% da receita tributária do Estado ao desenvolvimento científico e tecnológico. Além disso, o Simpósio tem a ajuda de vários patrocinadores que já forneceram auxilio para o evento.
Vale lembrar, que o SIAUT é um evento que surgiu com semana acadêmica e hoje é um evento técnico-científico; temos ainda para realização deste, o deslocamento de palestrantes e professores até nossa universidade, que já haviam se comprometido em vir e enriquecer nosso evento.
A comissão organizadora informou que a realização do evento não terá nenhum prejuízo em função da greve, nem mudança da programação e datas, pois se percebeu que qualquer mudança traria transtornos para estes e para os patrocinadores, além de deixar uma visão ruim de nossa universidade para todos os envolvidos.
É com grande esforço dos professores da coordenação de Engenharia Ambiental que o evento é realizado, visando o crescimento da imagem do curso, da instituição e principalmente da comunidade acadêmica, que tem a oportunidade de conhecer os assuntos atuais sobre a área, entrar em contato com pessoas que já atuam e submeter suas pesquisas realizadas ao longo do curso, gerando o enriquecimento curricular, além de agregar conhecimento aos alunos sobre as questões da área ambiental; sem contar, a possibilidade do acréscimo das horas em atividades complementares que devem totalizar 20h ao longo de todo o Simpósio.
A participação e assiduidade dos alunos ingressos nesse evento são de suma importância, pois isto mostra o interesse e comprometimento dos mesmos e a valorização dos recursos fornecidos pela universidade para os alunos do curso de ambiental e comunidade.Se nessa edição o número de alunos participantes for muito abaixo do esperado, pode não ocorrer um próximo evento técnico cientifico deste porte para o curso na universidade.
Esperamos que este comunicado tenha cumprido seu objetivo de informar e sensibilizar todos os alunos, principalmente da área ambiental, sobre a importância que um evento desse porte tem para o crescimento do curso e do profissional que está sendo formado. Por isso é imprescindível a participação de todos.

Centro Acadêmico de Engenharia Ambiental (CAEA)

sábado, 19 de maio de 2012

Nota Oficial á Comunidade Acadêmica


O centro acadêmico de Engenharia Ambiental da Universidade Tecnológica Federal do Paraná campus Campo Mourão vem por meio deste trazer informações sobre a greve dos docentes. 

Os docentes entraram em greve no dia 17 de maio de 2012 por tempo indeterminado, parasilando todas as atividades de ensino.

Em assembleia geral realizada pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) no dia 17/05/12 ás 10:20 no anfiteatro do campus votou-se pela greve dos dicentes, assegurando assim aos estudantes que os mesmos não teriam problemas com professores que não aderiram a greve.

As atividades de pesquisa continuarão e não serão paralisadas!!!

O cronograma do III SIAUT continuará intacto, permanecendo a programação. Devido ao anuncio da greve ter ocorrido a duas semanas do evento, inviabilizou o adiamento do mesmo. Pedimos aos estudantes inscritos que compareçam ao evento, pois temos compromissos e temos um nome a zelar. Não podemos perder a credibilidade com os palestrantes e com os patrocinadores, pois precisamos dos mesmos para os próximos eventos.


terça-feira, 8 de maio de 2012

Pesquisa


A Diretoria de Graduação e Educação Profissional (DIRGRAD) da UTFPR-CM, através da elaboração de projetos de Extensão,  gostaria de saber a sua opinião sobre a oferta de atividades que visam a melhoria da qualidade de vida de alunos/servidores. Para isso, precisamos que você preencha a uma enquete.

Você pode marcar quantas opções desejar. Especifique no campo Observações a ordem de preferência das atividades, caso marque mais do que uma. Utilize este campo também para especificar o tipo de atividade.

Vote no seguinte link:

quinta-feira, 3 de maio de 2012

O que fazer com os resíduos orgânicos?

A solução demanda conhecimento e investimentos adequados para o correto reaproveitamento  desses detritos.
 











A separação, coleta e reciclagem de metais, papel, vidro e plástico, entre outros, ganhou novo impulso com a aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, no final de 2010. A partir do conceito de responsabilidade compartilhada, a lei envolve os diversos elos da cadeia da reciclagem na busca de soluções eficientes. Enquanto se estruturam modelos e propostas para o melhor aproveitamento dos mais diversos tipos de materiais, a questão dos resíduos orgânicos também precisa ser observada de perto.

Segundo dados da FAO (órgão da ONU que cuida de assuntos relacionados à alimentação e agricultura), 1,3 bilhão de toneladas de comida vão parar no lixo todos os anos – isso representa quase um terço do total produzido. No Brasil, estima-se que a perda chegue a cerca de 25 milhões de toneladas por ano.

"O Brasil produz em torno de 260 mil toneladas de lixo por dia – 1,5 quilo por habitante, o triplo da China. Embora 80% desses resíduos possam ser reaproveitados, o que também inclui o lixo orgânico, uma parcela ainda muito reduzida é reciclada ou destinada para a compostagem", conta Eraldo Patto Pinho, consultor de Sustentabilidade da Topema, empresa que conta com uma área especializada em gestão de resíduos, energia, efluentes e água.

Os chamados resíduos orgânicos - produzidos nas residências, escolas, restaurantes, empresas e pela própria natureza - têm origem vegetal ou animal. Alguns exemplos são restos de alimentos (carnes, vegetais, frutos, cascas de ovos), madeira, ossos e sementes. "Felizmente, existem soluções para dispor o lixo de maneira mais adequada, porém essas soluções dependem do engajamento da população e de políticas públicas que garantam o correto destino e tratamento do lixo", destaca Eraldo.
Despesa que vira receita
Quando seguem para aterros ou lixões (que, de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, devem ser totalmente extintos no país até o final de 2014), os resíduos orgânicos se biodegradam e geram chorume e gás metano (com 21 vezes mais poder de gás de efeito estufa do que o gás carbônico). Segundo dados do Cempre, em 2010, cerca de 4% do lixo sólido orgânico urbano gerado no Brasil foi reciclado. Em termos absolutos, 211 municípios brasileiros têm unidades de compostagem, sendo que os estados de Minas Gerais e Rio Grande do Sul possuem a maior concentração, 78 e 66 unidades, respectivamente.

A compostagem é o processo de decomposição biológica da matéria orgânica presente no lixo, por meio da ação de micro-organismos existentes nos resíduos, em condições adequadas de aeração, umidade e temperatura. Desse processo, resulta um adubo de alta qualidade - uma tonelada de lixo doméstico rende cerca de 500 quilos de composto orgânico.

Entre os fatores que travam o avanço da reciclagem dos resíduos orgânicos, estão as dificuldades logísticas para retirada dos detritos, os custos com transporte e os investimentos em câmara fria (uma vez que não podem ficar expostos ao calor), desinfecção e mão de obra. A novidade é que existem no mercado processadores para resíduos que são colocados nas próprias instalações de condomínios, restaurantes, hospitais, lanchonetes e supermercados.

Sem usar água ou enzimas, esses equipamentos, com capacidades que variam de 30 a 1.500 quilos, geram uma biomassa que pode servir como base para ração animal, adubo e para queima como biogás. Além da biomassa, o processo resulta em água cristalina e estéril que pode ser usada para limpeza ou jardinagem. "Ou seja, o que antes era um problema e uma despesa torna-se fonte de receita. Se reciclássemos 20% de todo o resíduo orgânico produzido no país, haveria 613 mil toneladas a menos nos aterros e seriam geradas aproximadamente 1 milhão de toneladas de adubo, o que representaria uma receita de R$ 1,5 bilhão por ano", contabiliza Eraldo.