quinta-feira, 24 de maio de 2012

Como fica o semestre?


Afim de esclarecer aos estudantes sobre um possível congelamento do semestre, o CAEA vem trazer algumas informações sobre o assunto. 

Um ofício está sendo encaminhado para o Conselho Universitário (COUNI) pedindo para que haja um congelamento obrigatório das aulas. Apesar de alguns alunos confundirem o termo e acreditarem que, com essa paralisação, todas as atividades anteriores à greve não terão validade, isso não pode acontecer, apenas o calendário poderá ser suspenso, não o semestre cancelado. Para o vice-presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE-CT), Cristhian Mensch, esta é uma forma de proteger os alunos e ganhar mais força para o movimento. “Apesar de já terem aprovado a sua própria greve, os estudantes não tem respaldo legal para faltar aulas. Suspender o calendário evita o deslocamento do aluno para assistir uma ou outra aula. O DCE acredita que os motivos que causaram a greve são mais prejudiciais aos estudantes do que essa paralisação do semestre”, explica.
Para que o pedido seja concretizado, o COUNI precisa fazer uma reunião e decidir pela aprovação ou não da medida. O encontro, que estava marcado para o final de junho, poderá ser adiantado e terá a presença de funcionários antigos da instituição. A professora do departamento de matemática e uma das coordenadoras do comando de greve da UTFPR, Silvana Rocha, explica que o movimento é bem forte em Curitiba, mas os professores dos campus do interior do estado ainda estão na fase de assembleias para discutir a greve. Para tentar aprovar a suspensão do calendário e adquirir maioridade no Conselho, o presidente da Sindutf-PR, Ivo Queiróz, visitará os outros campus da Universidade durante esta semana.
Um dos conselheiros do COUNI e diretor geral do Campus Curitiba (Centro), Marcos Schiefler Filho, acredita na força do movimento, mas acha difícil a aprovação da suspensão das atividades. “O que eu posso falar, com a minha experiência de 20 anos como professor desta casa, é que nunca houve suspensão do calendário. A UTFPR sempre trabalhou para repor aulas nas férias e nos contraturnos. Ainda não posso dar uma posição oficial de como o campus Curitiba vai lidar com a situação, temos que esperar a proposta do congelamento ser encaminhada para o Conselho Universitário”, afirma o diretor.




Fonte: (www.jornalcomunicacao.ufpr.br)

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